MOÇAMBIQUE E AS MODALIDADES COM “COSTAS QUENTES”

Hélio da Rosa presidente da Federação Moçambicana de Vela e Canoagem, defende que em Moçambique valoriza-se o Basquetebol e Futebol, em detrimento das restantes modalidades.

POR: LEOVIGILDO DA CRUZ

Em entrevista exclusiva ao ESFÉRICO por ocasião do dia Olímpico, o dirigente do organismo que qualificou até ao momento três velejadoras para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, referiu que no país quase todo investimento no Desporto é destinado a apenas duas modalidades, que são por sinal, as que mais movimentam massas:

“(…)Infelizmente até agora nos temos uma tradição de olhar em uma ou duas modalidades a nível nacional e pensar que aquelas é que são as modalidades que nós temos que investir nelas” começou.

Hélio da Rosa referiu ainda que mesmo sem o devido investimento, as outras modalidades é que trazem melhores resultados:

“(…) as modalidades são muitas e poucas trazem resultados para o país, só a título de exemplo hoje em dia estamos a ver Vela, estamos a ver Boxe, em 2016 por exemplo a canoagem, Atletismo, e Judo estiveram nos jogos Olímpicos” disse.

A Federação Moçambicana de Vela e Canoagem surgiu em 2009 no âmbito da recepção dos décimos jogos africanos de 2010 no país, e o objectivo era assegurar a modalidade de Vela e Canoagem na Competição.

Mesmo com um investimento mínimo, a agremiação conseguiu qualificar Deyse Nhaquile, Denise Parruque e Maria Machava, velejadoras de 19, 17 e 15 anos, respectivamente, para os Jogos Olímpicos do Tóquio, adiados para meados de 2021.

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