A Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo(ABCM), está financeiramente instável, devido ao impacto causado pela suspensão desportiva, motivada pela pandemia de covid-19 que já infectou mais de 1500 pessoas no país.
Segundo Felisberto Macuácua, Vice presidente do organismo que gere o basquetebol na Cidade Maputo, está a ser difícil satisfazer as despesas da ABCM:
“A saúde financeira da ABCM está um pouco frágil devido a covid-19, que obrigou a paragem de todas actividades desportivas no país, não estamos no nosso melhor, mas no nível motivacional estamos a planear e programar com os diferentes stakeholders que são os clubes e a Federação” disse.
Apesar das dificuldades recorrentes da covid-19, a ABCM assegurou aos microfones do ESFÉRICO, que está a honrar com os compromissos salariais:
“(…) tivemos algumas dificuldades recentemente no final do mês passado, mas conseguimos fazer um ajuste e pagamos os salários atrasados” referiu.
Já no que diz respeito as condições sanitárias um eventual retorno ao basquetebol no país, Macuácua avançou que:
“(…) está a se fazer um trabalho no sentido de termos acauteladas todas condições que permitam que se volte a competição, obviamente dentro daquilo que é a nossa realidade(…) a Federação está a trabalhar no sentido de criar um gabinete médico e o mesmo estará em frente deste processo todo em coordenação com autoridades da saúde“. Disse
Para terminar o segundo homem forte da Associação de Futebol da Cidade de Maputo Felisberto Macuácua, comentou sobre um possível regresso ao basquetebol à porta fechada. Para Macuácua, a realidade pode ser difícil de se implementar:
“(…) a porta fechada é complicado, porque a bilheteria faz parte das nossas fontes de rendimento, sem ela vamos nos ressentir(…)pois se jogarmos a 100% à porta fechada é complicado, a nível motivacional os atletas precisam do público o que lhes dá uma motivação extra” terminou.
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