O seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, referiu em uma entrevista ao órgão de comunicação da FMF, que os jogadores naturalizados devem ter a ideia de vir fazer a diferença no combinado nacional e não querer a titularidade de bandeja, caso contrário a sua integração não servirá para nada.
No mês de Junho, Moçambique tem agendado dois jogos referentes a qualificação ao Mundial 2026 que terá lugar nos EUA, Canadá e México. Nesta pausa internacional, os “Mambas” irão defrontar a congénere de Somália no Estádio Nacional do Zimpeto e irão duelar diante Guiné-Conacri, fora de portas.
Estes jogos estão inseridos na terceira e quarta jornada do campeonato do mundo. O seleccionador nacional, já começou a preparar os embates. No decorrer das entrevistas, Chiquinho Conde, falou sobre as três possíveis novas naturalizações que são temas de debate para os desportistas.
“As naturalizações são questões sensíveis para mim. Todos aqueles que são moçambicanos tem a oportunidade de estar entre os seleccionados. Os naturalizados devem ter resiliência, para saber se introduzir no conjunto. Não sei se eles estarão disponíveis para serem suplentes, porque muitos desses jogadores tem a esperança de virem para jogar e serem titulares. Só faz sentido se eles virem para fazer a diferença, caso contrário não servirão” disse Chiquinho Conde.
O luso-moçambicano, Bruno Wilson, que joga na posição de defesa central, é um dos nomes que poderá estar na próxima convocatória de Chiquinho Conde. Fora deste, mais três jogadores poderão estar disponíveis até a próxima pausa internacional, segundo o presidente da FMF, Feizal Sidat.
Chiquinho Conde tenciona fazer uma pré-convocatória, para monitorar perfeitamente os jogadores que evoluem no Moçambola e no estrangeiro.
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