Após a sua primeira partida como titular esta temporada, o talentoso lateral-esquerdo moçambicano, Reinildo Mandava, concedeu uma entrevista ao renomado jornal espanhol “Diario AS”, onde contou o seu percurso até voltar a merecer uma chance no XI inicial do técnico argentino, Diego Pablo Simeone. Veja a seguir a transcrição literal da entrevista.
-Como se sente com uma oportunidade destas?
“Estou muito bem, me sinto óptimo. Fez-me muito bem estar com a minha Selecção, no Campeonato Africano das Nações (CAN). Ganhei confiança e minutos de que precisava. Ajudar a equipela aqui é o mais importante.”
“Dentro de campo eu dou tudo de mim. Jogo sempre como se fosse o meu último jogo, seja pela selecção ou aqui. Eu estava lá e correu bem e quando caímos voltei rápido. Troquei meu chip porque queria estar aqui com meus companheiros, ajudando. É o que eu mais gosto. Gosto muito de todos. Somos uma família, todos trabalhando juntos. Estou muito contente”.
-Você sente que os adeptos amam-te?
“Desde o primeiro dia eles me receberam como se eu fosse alguém de casa. Não tenho palavras. Muito obrigado por tudo, pelo carinho. Amo a todos, me sinto amado. Estou muito feliz e eles me dão muita força para trabalhar. A lesão? Procuro sempre as coisas boas. Pensei que aos poucos, primeiro para me recuperar, depois para jogar (…) fiquei animado para ser titular. Encarei a lesão como mais um desafio. Na minha vida não me deram nada, já passei por coisas muito piores que a lesão. Eu não paro de trabalhar”.
-Agora há muita competição à esquerda da defesa do Atlético?
“Este é um assunto para o treinador. É bom que haja concorrência. O treinador escolherá quem entra. É um problema para o treinador. Continuaremos trabalhando”.
-O que o coach pede para você melhorar?
“Faz muito tempo que não jogo, mas quando ganhar confiança as coisas vão melhorar. Sempre joguei como ponta ofensiva. Preciso ter toda a confiança da equipa e do treinador. Tudo isso conta, vou me soltar mais e ajudar”.
-Como o balneário enfrenta tudo o que está por vir?
“É difícil pensar jogo a jogo, mas estamos habituados. É o que temos que fazer. O treinador faz o trabalho de gerir a equipa, como ele entende. Os jogadores têm de estar muito preparados. Têm que se recuperar bem, são muitos jogos”.
O internacional moçambicano, esteve com os seus compatriotas, a participar da 34ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN). Ele contabilizou três jogo no certame e marcou o golo do empate no jogo diante da congênere do Gana(2-2).
O moçambicano foi o segundo jogador com mais recuperações na partida, perdendo para o espanhol Koke.
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