Pequenas camas de papelão chegam à Vila Olímpica de Paris depois que os organizadores suspendersm a proibição do sexo e prometem fazer com que os atletas “se sintam muito confortáveis e entusiasmados”.
A Vila Olímpica de Paris acolheu pequenas camas de papelão antes dos jogos apesar dos organizadores terem suspendido anteriormente a proibição de intimidade que existia em Tóquio.
Os jogos são famosos pela actividade sexual que ocorre entre os atletas. O lendário nadador americano, Ryan Lochte, revelou à ESPN que “70 a 75 por cento” dos atletas olímpicos ficam íntimos durante os jogos.
E embora os organizadores de Paris forneçam aos atletas 300.000 preservativos, o director da vila olímpica e paraolímpica, Laurent Michaud, disse anteriormente à Sky News que os atletas serão forçados a dormir nas mesmas camas pequenas que dormiram em Tóquio.
As camas, fabricadas pela fabricante Airwave, são duplas e feitas com moldura de papelão, com os organizadores olímpicos apostando na sustentabilidade.
No entanto, Michaud falou do seu desejo de que os atletas “se sintam muito entusiasmados e confortáveis” na aldeia. “Será um óptimo lugar para que eles possam realmente compartilhar seu momento” acrescentou.
No entanto, alguns atletas, como o corredor de longa distância Paul Chelimo, afirmaram anteriormente que as camas foram projectadas para reduzir a intimidade entre os atletas, embora os organizadores de Tóquio distribuíssem preservativos. É justo dizer que não estavam exatamente interessados em que os atletas fizessem sexo na Vila Olímpica.
“Nossa intenção e obje tivo não é que os atletas usem preservativos na Vila Olímpica, mas sim ajudar na conscientização, levando-os de volta aos seus próprios países”, disse o Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio ao Japan Today.
No que diz respeito aos Jogos Olímpicos, o número de 300.000 preservativos distribuídos é superior ao da maioria dos outros anos, mas não é o máximo. Espantosos 450 mil foram distribuídos antes das Olimpíadas do Rio de 2016.