Os internacionais moçambicanos, Salomão Mondlane e Amadou Momade, ajudaram o Ferroviário da Beira a conquistar o seu segundo título no Moçambola. Os “locomotivas” do Chiveve confirmaram esta proeza ao vencer pela margem mínima (1-0), a AD Vilankulo, no último Domingo (05), na última jornada do Moçambola 2023.
O nigeriano-moçambicano Amade Momade, que foi campeão com a União Desportiva do Songo no ano passado de 2022, não fazia parte dos jogadores pretendidos pelo treinador sérvio Srdjan Zivojnov.
Diante da situação, Amadou foi emprestado e juntou-se a turma liderada pelo português Hélder Duarte, para juntos lutar pelo título.
O médio que tem sido aposta de Chiquinho Conde no meio campo da selecção nacional, foi o herói no jogo da decisão. A passagem do minuto 71’, Amadou marcou o golo que garantiu o título aos “locomotivas” do Chiveve, sete anos depois. Este é o segundo campeonato nacional que o Ferroviário da Beira conquista, o primeiro foi em 2016, sob o comando do zambiano Wedson Nyirenda.
Já o defesa moçambicano Salomão, que no início da temporada trocou o Costa do Sol pela Black Bulls, optou por subir o “comboio” à caminho da Beira, para representar o clube local, após não contabilizar nenhum minuto pelos “touros” de Tchumene.
Após um entendimento para o empréstimo do jogador, entre a Associação Black Bulls e o Ferroviário da Beira, Salomão foi cedido para os “locomotivas” até ao final da época 2023. Segundo a plataforma de estatísticas desportivas “zerozero”, Salomão contabilizou 885 minutos, em dez jogos.