O Comité Paralímpico de Moçambique (CPM) suspendeu por um período de seis anos a atleta Edmilsa Governo de todas actividades desportivas que envolvem aquela agremiação. A decisão surge pelo facto de esta não ter competido nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 alegando estar lesionada.
Segundo Sérgio Miguel, representante do CPM, após abertura de um inquérito o organismo apurou através de exames médicos que incluem ressonância magnética que a atleta não estava lesionada, tendo por conseguinte classificado o comportamento da velocista como sendo premeditado.
“O relatório da Comissão de Inquérito concluiu que a falta de comparência foi premeditada intencional e motivada por um acto de má-fé, por parte da atleta e do seu treinador em primeira e segunda instância”, afirmou.
Narciso Faquir, treinador da atleta, também foi impedido de fazer parte de qualquer actividade que evolve o movimento paralímpico durante seis anos.
Edmilsa Governo deveria competir às 21h34 do dia 05 de Setembro, no Estádio da França, porém, inesperadamente, usou as suas próprias redes sociais para avançar com a má notícia sem sequer se fazer a pista.