RELATÓRIO DA INTELSIGHT DESTACA RELEVÂNCIA DA FACIM: SERÁ QUE VALE A PENA EXPOR NA FACIM?

A pesquisa da Intelsight reportou que a 60ª edição da FACIM – o maior evento promocional, multissectorial de exposição que se realiza anualmente em Maputo – contou a presença de expositores (51%), visitantes (43%) e staff interno da organização (7%). Deste número, 35% dos participantes estiveram em Ricatla pela primeira vez, 42% participaram há 2–3 anos, 12% participaram há 4–5 anos e 10% há mais de 5 anos. O que torna a FACIM relevante no mercado de feiras em Moçambique?

A FACIM mais do que garantir retorno contínuo e impulsionar o crescimento de negócios, os resultados demonstram que os visitantes e expositores continuam fiéis e, estes, por sua vez, tendem a ser agentes de divulgação, fortalecendo a reputação da marca e ampliando a sua presença no mercado. A análise mostra que a FACIM se mantém como um evento de grande relevância nacional e internacional, atraindo expositores e visitantes regulares ao longo dos anos. Além do perfil dos participantes e os anos de experiência, a pesquisa teve também como foco os seguintes aspectos:

1. A evolução dos negócios expostos;
2. A evolução de representação dos sectores,
3. Diversidade de expositores;
4. Expectativas dos participantes,
5. Melhorias identificadas,
6. Sugestões e recomendações da FACIM.

No que diz respeito aos últimos 5 anos, houve evolução nos sectores/negócios expostos na FACIM?

Ao analisar a percepção de evolução nos últimos cinco anos, apenas uma minoria relatou nenhuma evolução. Parte considerável apontou pouca evolução, mas a maioria percebeu alguma ou muita evolução nos sectores e negócios apresentados. Este resultado evidencia que, apesar de ainda haver espaço para melhorias, o público nota progressos concretos na diversidade e qualidade da oferta exposta.

A evolução de representação dos sectores:

A análise evidencia uma participação diversificada, com destaque para Agricultura e Agroindústria (25,5%), que se mantém como a principal área de concentração, refletindo a relevância histórica do sector para a economia nacional. Em segundo lugar surge o segmento de Start-ups e Tecnologia (23,0%), sinalizando uma crescente aposta na inovação e na modernização do tecido empresarial moçambicano. Logo depois, o sector de Comércio e Serviços (21,0%) consolida-se como um pilar essencial de dinamização económica. Outros sectores, como a Indústria Transformadora/Manufatura (13,2%), a Cultura e Artesanato (11,0%) e a Saúde (6,2%), embora com menor expressão relativa, reforçam a diversidade da feira e demonstram o potencial de integração entre actividades tradicionais e emergentes.

No conjunto, os dados mostram que a FACIM consegue equilibrar sectores tradicionais de peso económico, como a agricultura e a indústria, com novas áreas estratégicas, como tecnologia e inovação, ampliando a relevância do evento como plataforma de negócios multissectorial.

Esta pesquisa inovadora, com informações acuradas, beneficia o desenvolvimento de produtos, serviços e campanhas de marketing em vários sectores. Além disso, embora se reconheça uma evolução positiva nos sectores e na diversidade de expositores, existe espaço para fortalecer a organização e aumentar o impacto junto de públicos estratégicos. De forma geral, os resultados confirmam o papel da FACIM como vitrine da economia moçambicana e como espaço privilegiado para a promoção de negócios, mas apontam igualmente a necessidade de investimento na comunicação, logística e experiência do visitante, garantindo maior competitividade e relevância internacional nas próximas edições.

Veja aqui o relatório completo:

https://intelsightmz.com/insights/

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