A informação segundo a qual o aplicativo dedicado a “paqueras” Grindr estaria bloqueado no espaço da vila Olímpica de Paris surgiu com um boato que logo foi clarificada pelas autoridades francesas.
O facto é que o aplicativo continua a funcionar no espaço geográfico da vila Olímpica e a se julgar pelas Olimpíadas de Londres (2012), quando o Grindr saiu do ar pelo excesso de usuários, a quem diga que desta vez será bastante usado por atletas que buscam conhecer participantes de outros países.
Em resposta aos boatos o site webinar escreveu um artigo que segundo o qual o que foi retirado do ar foram as funcionalidades “Explore” e “Roam”, que servem para pessoas buscarem perfis em uma localização distante. A decisão não tem ligação alguma com o Comitê Olímpico Internacional ou o Comitê Organizador de Paris 2024, mas sim do próprio aplicativo.
Segundo informou em nota oficial, o Grindr está fazer tais mudanças para preservar a identidade dos atletas envolvidos na edição 2024 dos jogos olímpicos.
“Nosso objectivo é ajudar os atletas a se conectarem sem se preocuparem em revelar involuntariamente seu paradeiro ou serem reconhecidos”.
Na nota divulgada recentemente, o Grindr lembra que existem atletas nas Olimpíadas que são de países que criminalizam a homossexualidade e atletas com religiões que abominam tal orientação sexual.
“Foi a nossa maneira de garantir que os atletas LGBTQIA+ pudessem se conectar autenticamente, sem se preocupar com olhares indiscretos ou atenção indesejada”, completa a nota.
Moçambique tem em competição neste momento 4 atletas nas modalidades de Boxe, Atletismo e Vela.