VINÍCIUS JÚNIOR IRÁ LIDERAR COMITÉ ANTI-RACISMO DA FIFA

O brasileiro Vinicius Júnior irá liderar uma nova comissão da FIFA dedicada a combater o racismo no futebol, afirmou o presidente da entidade, Gianni Infantino. O craque brasileiro do Real Madrid assumirá mesmo funções de liderança de um grupo de jogadores que vai sugerir punição mais pesadas em episódios de discriminação racial no futebol.

Além de aplicar castigos desportivos e disciplinares, o presidente da FIFA também garantiu que serão aplicadas ações legais contra todos aqueles que protagonizarem episódios de abuso racial.

“Não haverá mais futebol com racismo. Os jogos devem ser interrompidos imediatamente quando isso acontecer. Já chega”, disse Infantino depois de ter estado reunido com Vinícius e a seleção brasileira.

Infantino ainda não informou quando a comissão será criada, mas este é o primeiro passo concreto da FIFA após a grande repercussão dos casos de racismo contra Vinicius Jr. durante partidas na Espanha, onde o brasileiro joga pelo Real Madrid.

O internacional brasileiro foi alvo de ataques racistas por parte de adeptos quando o Real Madrid jogou contra o Valencia no passado mês de maio.

MBAPPÉ PEDE AÇÕES CONTRA O RACISMO

Kylian Mbappé deu uma entrevista à NCI, uma televisão da Costa do Marfim, a quando da visita a terra natal do pai, nos Camarões. Quando questionado sobre o raciamo, Kylian afirmou:

“Acho que nós, jogadores, temos de fazer mais. Demos um primeiro passo, que é não aceitar esse tipo de coisa, mas acho que teremos de discutir com as autoridades, com todos os envolvidos, para encontrar a melhor fórmula. Não tenho receita mágica, senão dar-vos-ia. Mas acho que em 2023 ainda é inconcebível que coisas assim possam acontecer”, afirmou Mbappé.

O avançado tem defendido publicamente posições contra o racismo, tanto sofrido por ele como por outros colegas de profissão. Um dos casos mais falados recentemente foi o de Vinícius Júnior, estrela do Real Madrid. “Não podemos esperar que isso nos afete pessoalmente para agir. O último foi Vinícius, mas há muitos outros jogadores menos conhecidos que ele que sofreram racismo em campo. É demais. Não devemos deixar a porta aberta para esse tipo de comportamento”, concluiu o avançado que tem dupla nacionalidade francesa e camaronesa.

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